Do site da Câmara dos Deputados Em depoimento à CPI das Escutas Telefônicas Clandestinas, o delegado da Polícia Federal Protégenes Queiroz negou há pouco que tenha dito que o deputado Raul Jugmann (PPS-PE) seja um “bandido à solta, financiado por Daniel Dantas”.

A frase teria sido dita em matéria de imprensa citada por Jungmann durante o depoimento.

O delegado também negou ao deputado que o presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Gilmar Mendes, foi monitorado em algum momento da Satiagraha. “Se tivesse conhecimento disso, eu teria de ter dado conhecimento à autoridade do Supremo Tribunal Federal”.

O delegado Protógenes Queiroz disse, em depoimento à CPI das Escutas Telefônicas Clandestinas, não acreditar que seus subordinados tivessem vazado informações que abasteceram a imprensa sobre o caso Daniel Dantas. “Os vazamentos tiveram a intenção de favorecer Daniel Dantas, mas não posso falar mais sobre o assunto”, afirmou em resposta ao deputado Gustavo Fruet (PSDB-PR).

Protógenes também disse, em resposta ao deputado, Colbert Martins (PMDB-BA), não poder afirmar se houve escuta ilegal no Supremo Tribunal Federal (STF), mas destacou que, dentro da Operação Satiagraha, não há fragmento de escuta clandestina naquele tribunal.

O delegado defendeu que o Parlamento brasileiro, além da resposta que dará à sociedade com conclusão dos trabalhos da CPI, se volte também para proteção das riquezas do País e para acompanhar os trabalhos da Polícia Federal.