Informações de O Globo O governo federal vem aumentando sua pressão para os bancos cortarem as taxas de juros, como forma de estimular a economia brasileira em meio à crise global.
Desde o agravamento da turbulência financeira, em setembro do ano passado, o governo está centrando fogo na redução dos spreads bancários - a diferença entre o custo de captação dos bancos e o que eles cobram nos empréstimos a seus clientes.
Insatisfeito com as altas taxas de juros cobradas pelo Banco do Brasil, o presidente Lula decidiu trocar o presidente da instituição, Antônio Francisco de Lima Neto, como informa Ancelmo Gois em sua coluna na edição desta quarta-feira do jornal O Globo.
Em janeiro, irritado com as altas taxas de juros cobradas pelos bancos no país, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva ordenou que a equipe econômica fizesse um estudo explicando o motivo de os spreads estarem tão elevados.
Em reunião realizada naquele mesmo mês com os presidentes de Banco do Brasil (BB), Caixa Econômica Federal, BNDES, Banco do Nordeste (BNB) e Banco da Amazônia, Lula exigiu também que os bancos públicos assumissem a liderança no processo de redução dos spreads.
O presidente também quer que o setor privado reduza suas margens.
O Brasil ocupa o primeiro lugar no ranking mundial das taxas de juros reais (acima da inflação projetada para os próximos 12 meses): 6,5% ao ano.
Em segundo lugar, está a Hungria, com 6,2%.
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