A Primeira Câmara do TCE julgou irregulares as contas de Carlos José de Almeida Freitas e Assuero Vasconcelos de Arruda, ex-prefeitos do município de Aliança no exercício financeiro de 2007.
O primeiro respondeu pela chefia do executivo de 1º de janeiro a 14 de agosto daquele ano, data em que renunciou ao mandato devido a problemas com a Justiça Eleitoral.
E, o segundo, de 14 de agosto a 17 de novembro, quando foi substituído pelo então presidente da Câmara de Vereadores, Cláudio Fernando Guedes Bezerra.
O relator do processo foi o auditor substituto Luiz Arcoverde Cavalcanti Filho.
De acordo com o relatório prévio de auditoria, foram concedidas diárias a Carlos Freitas para deslocamento não comprovado no valor de R$ 2.735,74, bem como a pessoas que não integravam os quadros da Prefeitura, e contratado por inexigibilidade um escritório, para prestação de serviços advocatícios, sem que ficasse comprovada no processo a sua notória especialização.
Além disso, o ex-prefeito não fez licitação para contratação de prestadores de serviços de assistência social, não adotou um sistema de controle interno para o consumo de combustíveis nem justificou preços nos processos para a contratação de artistas.
Ele foi condenado a restituir aos cofres públicos a importância de R$ 2.916,90 e a pagar uma multa no valor de R$ 11.580,80.
Já seu sucessor, Assuero Arruda, terá que pagar uma multa no valor de R$ 2.316,16 e o ex-presidente da Câmara, Cláudio Bezerra, que ficou à frente do Poder Executivo de 17/11/2007 a 31/12/2007, além de ter tido suas contas julgadas irregulares, foi condenado a pagar uma multa no valor de R$ 579,04.
Igualmente penalizados com multa individual no valor de R$ 2.316,16 foram os membros da Comissão de Licitação Zeide Francisca da Silva, Clécia Ribeiro Dias Bezerra e Paulo Correia de Melo.