Filho de agricultores, o pernambucano morto em massacre nos Estados Unidos, Almir Olímpio Alves, de 42 anos, era um pai, filho e professor dedicado.
Ele venceu na vida através do estudo - de uma infância humilde, conseguiu fazer pós-doutorado em matemática em Universidade dos Estados Unidos.
Antes de viajar, Almir morava com a esposa, a também professora Márcia Pereira Lins Alves, de 36 anos, e o filho de 16 anos, na cidade de Carpina, distante 56 quilômetros do Recife.
Ele era professor de matemática da Universidade de Pernambuco (UPE) e havia comprado uma casa para os pais no mesmo município onde residia com a mulher e filho.
Os pais de Almir ainda não haviam tomado conhecimento da morte dele até o final da tarde deste domingo.
A família está receosa por conta da idade avançada de ambos.
Depois da viagem do marido, Márcia se mudou para a casa dos pais em Bonança, distrito de Moreno. À repórter Verônica Falcão, do Jornal do Commercio, ela contou que Almir era um bom pai, tão apegado ao filho quanto ela.
Disse também que ele jamais havia expressado medo de xenofobia por morar em outro País.