Do Blog de Josias de Souza PSDB, DEM e PPS preparam uma “ofensiva” contra o governo.

Planejam usar munição tradicional e armamento tecnológico.

Programam a abertura de um portal oposicionista na web.

A idéia é que funcione como uma plataforma virtual de fiscalização da gestão Lula.

Terá textos e, sobretudo imagens.

Deseja-se levar ao Youtube imagens de obras atrasadas do PAC, programa gerido pela ministra-candidata Dilma Rousseff.

Desarticulada e sem discurso, a oposição busca a reestruturação.

Idealizado em segredo, o plano foi esboçado em dois encontros.

Será esmiuçado em novas reuniões, de periodicidade semanal.

São comandadas pelos presidentes das três legendas que se opõem a Lula.

Sérgio Guerra (PSDB), Rodrigo Maia (DEM) e Roberto Freire (PPS) recrutam expoentes dos respectivos partidos.

E montam uma rede de assessores técnicos.

Unificadas em torno do projeto presidencial do tucanato, a trinca de partidos concluiu que agia de modo disperso.

Daí a decisão de reunir esforços e tentar organizar o contraponto ao governo e à candidata oficial.

A última reunião ocorreu na terça-feira (31).

Foram à mesa, além da idéia de explorar a internet, outras duas propostas: a defesa da causa dos municípios e a realização de uma campanha nacional.

O suporte aos prefeitos teve materialização instantânea.

Ganhou, no dia seguinte, a forma de um projeto de lei.

Propõe que a perda imposta aos municípios pela redução do IPI seja compensada com um aporte do Fundo Soberano, que guarda R$ 14,2 bilhões.

Quanto à campanha, ganhará forma nas próximas semanas.

Vai girar em torno da caderneta de poupança.

O ciclo de redução das taxas de juros, que deve ser mantido pelo BC, empurra o governo para uma decisão incômoda.

Terá de reduzir o rendimento da poupança.

Uma forma de evitar a migração de grandes investidores para uma aplicação voltada para o público de baixa renda.

Alheia às justificativas técnicas, a oposição enxerga no problema do governo uma oportunidade política.

Sairá em defesa da caderneta de poupança.

Pretende-se associar o movimento do governo ao “confisco” editado sob Fernando Collor, hoje um aliado do governo Lula.

Busca-se, no momento, um símbolo para a campanha.

Foi à mesa, como idéia inicial, a imagem de uma mão espalmada.

Algo que evoque a idéia de “pare”, de “alto lá”, de “na poupança ninguém mexe”.