Da Folha Online O governo só poderá cortar R$ 6 bilhões nas despesas com a folha de pagamentos dos servidores neste ano, caso adie os reajustes prometidos.

Dos R$ 23 bilhões de crescimento nesses gastos, só 26% correspondem a reajustes que ainda não entraram em vigor e, portanto, poderiam ficar para depois, informa Leandra Peres na edição de hoje da Folha.

Os outros R$ 17 bilhões representam aumentos que já foram incorporados ao contracheque dos servidores federais e vão impactar o caixa do governo ao longo do ano.

A despesa com os 2,1 milhões de funcionários é estimada em R$ 157,019 bilhões em 2009.

O adiamento nos reajustes é uma das medidas que a equipe econômica levou ao presidente Lula para equilibrar o Orçamento de 2009 sem precisar aumentar os cortes de R$ 25 bilhões já anunciados.

As carreiras que podem ser afetadas por eventuais adiamentos são justamente as mais organizadas do funcionalismo público (Banco Central, Receita, Tesouro, entre outros).

Isso aumentará o desgaste político do governo com a decisão.

Também há o temor de disputas jurídicas, já que os reajustes estão previstos em lei.

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