Olá Jamildo, Gostaria de expressar a verdade sobre o concurso da Secretaria de Administração PE, organizado pela FGV, já que a resposta da mesma não condiz com a realidade…

A FGV tem razão ao citar que as provas apresentaram um elevado grau de dificuldade, justificado pela importância dos cargos previsto no edital, mas em momento algum nós candidatos questionamos esse grau de dificuldade, tampouco o número de candidatos classificados na prova objetiva (cerca de 500). É fato que habitualmente os concursos organizados pela FGV não aprovam o número de vagas existentes, pois sempre faltam candidatos aprovados – principalmente na prova objetiva – mas os pernambucanos surpreenderam nesse ponto e classificaram quase o dobro do número de vagas, daí surge a necessidade de inventar uma forma de eliminar mais candidatos, mas como na prova objetiva isso não é possível devido ao vínculo com o gabarito, a solução foi usurpar os candidatos nas provas discursivas (já que essas têm teor subjetivo e não possuem gabarito exato).

Surge então o nosso (dos candidatos) questionamento que se trata da lisura do certame ao aplicar uma fórmula que não estava prevista em edital (4AXB)/5 (já que a FGV gosta de citar o que está previsto no edital) inclusive com assunto da primeira das duas questões discursivas para o cargo AGAD que também não foi previsto em edital (mas acredito que a FGV já sabe disso, apenas não cita por motivos óbvios).

A FGV pensa que os pernambucanos não sabem ler o edital?

Seria muita audácia nossa tentar ser aprovado num concurso sem ao menos saber ler um edital.

Pois mostraremos que sabemos ler editais assim como nossas leis, e é por meio delas que vamos fazer valer nossos direitos, não seremos lesados, somos a “Nova Roma de bravos Guerreiros”, temos a UFPE, uma das melhores universidades do país, temos história, temos gente que sabe lutar para viver, gente que consegue pagar com muito esforço, suor e honestidade as caras taxa de inscrições em concursos e não vamos admitir que isso se torne uma indústria que fere a honra e a dignidade do povo.

Atenciosamente, Jorge Wilson