Pouco antes do discurso de Tasso Jereissati na tribuna do plenário, o presidente do partido, Sérgio Guerra (PE), falou sobre as acusações, seguindo a mesma linha de defesa do colega.

Guerra classificou o vazamento da informação sobre o fretamento de avião como “fraudulento”. “A acusação não é acusação, não tem fundamento.

Não há nada de ilegal, nem nada de equivocado.

O senador podia voar com avião fretado.

Entre outras razões, porque ele não gastou sequer a verba que tinha, gastou muito menos do que poderia ter gasto com despesas aéreas.” Ele também afirmou que Jereissati não conseguiu uma autorização para fazer o pagamento. “Não tem autorização especial, ele não confirmou isso. É absolutamente legal.” O presidente o partido lembrou que a prática é antiga no Congresso. “A informação que eu tenho é que há mais de 30 anos são feitos fretes de aviões por parte de senadores, de parlamentares em geral.

Não se trata, portanto, de nenhuma novidade”.

E utilizou o mesmo verbo, ‘pinçar’, para questionar o porquê de Jereissati ter sido apontado como um desvio. “O que se faz é tentar pinçar uma determinada situação para causar dano, nesse instante em que o país atravessa graves dificuldades, contra um dos mais relevantes políticos da oposição brasileira”.

O primeiro-secretário da Mesa Diretora, senador Heráclito Fortes (DEM-PI) também afirmou que não há irregularidade na atitude de Jereissati. “Do ponto de vista legal, não tem nenhum erro.”