Já no Recife, os médicos e profissionais de saúde da Prefeitura da Cidade do Recife lotados na Policlínica Arnaldo Marques, bairro do Ibura, entregaram um manifesto ao Simepe, Cremepe e Ministério Público Estadual denunciando a insegurança que rodeia aquele local de trabalho.

Segundo os profissionais, há mais de dois meses, o contingente da PM responsável pela segurança da unidade de saúde foi retirado sem qualquer justificativa, restando tão somente dois vigilantes contratados a empresas privadas, os quais ficam lotados apenas na Emergência de Adultos.

Com isso, a Policlínica ficou vulnerável, onde a entrada e saída de pessoas estranhas transformou-se numa “farra”, prejudicando não só os usuários do atendimento médico-hospitalar, como também os funcionários.

Os problemas se multiplicaram com a falta de controle; saída do leito hospitalar dos pacientes que ainda não receberam alta pela falta de vigilância; entrada e saída de carros estranhos ao serviço no pátio do estacionamento; circulação de pessoas não autorizadas nas dependências da policlínica destinadas ao uso privativo dos profissionais de saúde, dentre outras.

Segundo os médicos, os casos de agressões verbais e físicas, além de ameaças cresceram nos últimos dias.

No domingo passado (dia 29 de março), houve problemas com um médico plantonista.

Hoje, também, inclusive com agressão física. “A situação parece insustentável”, dizem, no documento.

Os profissionais ameaçam fazer um protesto com fechamento do atendimento.

Logo mais, às 16h30, eles conversaram com a Imprensa para explicar melhor a situação, além das medidas que foram solicitadas às autoridades.