O presidente da Câmara dos Deputados, Michel Temer (PMDB/SP), elogiou a apresentação da agenda legislativa, por estimular a geração de empregos, mas chamou atenção mesmo ao referir-se à marolinha de Lula. “Todos esperamos que a crise não arrombe as portas do país.
Esperamos que ela abra as portas de forma suave e não agressiva” O ministro José Múcio, tampouco, mostrou otimismo. “Nós desconheemos o tamanho e as consequências.
Não queremos, mas as consequências já são nossas”, citou.
Na oposição ao governo FHC, que passou por pelo menos cinco crises internacionais, os partidos como PT e PSB acusavam o governo de omissos e incompetentes.
Nada como um dia atrás do outro e várias crises no meio.
Nas suas falas, entretanto, Múcio adotou o discurso conciliador. “Nesta hora não tem vencidos nem vencedores.
Ou vencemos todos ou perdemos todos”, disse, sugerindo união com sua retórica de derrubar avião.