A agenda legislativa da CNI, apresentada hoje, promete pressão contra a proposta de redução da jornada de trabalho, que interessa às centrais sindicais, iniciativa vista como incentivo à ampliação de contratos de trabalho pelo país. “A proposta de redução da jornada de trabalho para 40 horas confronta a tendência internacional mais recente, ignora as diferenças de produtividade existentes entre empresas e setores e também a experiência negativa dos países que adotaram esta iniciativa”, reclamam.
A visão da indústria é que a redução da jornada não gera os efeitos pretendidos sobre a criação de empregos, amplia a informalidade e impacta negativamente na competitividade das empresas. “A indústria defende que a redução da jornada não pode ser universal e sim resultado de acordos e ngociações coletivas”.