No ano passado, os empresários nacionas apresentaram uma mesma agenda ao Congresso, com os temas que eles julgavam mais relevantes para o desenvolvimento do Brasil.
Só dois tópicos avançaram, de 13 propostas.
Um deles foi o marco regulatório do gás natural.
O outro foi o simples nacional.
Confrontado com essa baixa efetividade, o presidente da CNI, Armado Monteiro Neto, disse esperar um desempenho melhor e justificou dizendo que o ano passado foi eleitoral.
Não deixou de cobrar mais ação. “Precisamos que o Congresso foque mais a sua atuação.
A crise é uma oportunidade para dar respostas à sociedade”, afirmou.
De novo, no atual cenário, o aval que o STF deu ao presidente da casa, Michel Temer, para que leis complementares fossem avaliadas ao mesmo tempo que as MPs, evitando a paralisia. “A pauta do congresso vai destravar depois da orientação do STF”, apostou Múcio Monteiro.
Para Armando Neto, que pediu mais ativismo do Congresso, mais ação em linguagem clara, é preciso aproveitar o momento de crise para remover obstáculos.“Temos que pensar no pós-crise e não apenas no curt prazo.
Na reforma tributária, por exemplo, estabelecer um período de transição não impacta no curto prazo”