Prezado Jamildo, É certo que para alguns, ainda pode ser pouco tempo para que o cidadão-contribuinte de Jaboatão dos Guararapes cobre do Prefeito Elias Gomes, a realização das suas costumeiras promessas de campanha.
Não foram poucas.
Mas o esquecido bairro do Conjunto Habitacional Marcos Freire ainda assim sobre(vive) na medida do possível, entre um caótico serviço de transporte, a insegurança urbana, a carência de serviços públicos básicos como educação e postos de saúde, enfim.
Apesar de contar com mais de 150 blocos de apartamentos (cada um com 32 moradias) e um sem número de casas e pequenas habitações, um bairro extremamente populoso, Marcos Freire nestes quase 20 anos de fundação, não conta com uma escola sequer, mantida pelo município.
O único posto de saúde existente vegeta, seguindo o modelo de con(gestão) da saúde pública jaboatonense.
Mas se tem uma situação que fala por si, cujas fotos ilustram sem a necessidade de maiores argumentações, é o verdadeiro estado de abandono da praça central do conjunto.
Lá deveria funcionar uma praça arborizada, com passeios públicos, jardins conservados, espaços humanizados de convívio e prática de esportes, além de comportar o Terminal de ônibus, que possui três linhas, uma para o centro do Recife, outra para Boa Viagem e uma terceira para Barra de Jangada.
Pelo menos isso é o que espera a população há seguidos anos, sempre enganada pelos candidatos que por lá passaram, sempre sorridentes, simpáticos, demonstrando interesse em melhorar a qualidade de vida dos moradores.
Mas só demonstrando…
E o estado da praça é de penúria, como se pode ver nas imagens que acompanha essa denúncia.
Várias construções irregulares (sem qualquer registro ou autorização da Prefeitura), ligações clandestinas de água (COMPESA) e de energia elétrica (CELPE), esgoto correndo a céu aberto, enfim, um pardieiro só.
Não se sabe ao certo se a EMDEJA ou a Secretaria de Obras ou de Fiscalização de Jaboatão ainda funcionam e se há alguém ou algum setor na municipalidade que possa se dar ao trabalho de visitar o bairro e fazer uma rigorosa fiscalização nos imóveis que se “apropriaram indevidamente” de uma área pública, comum, que pertence a todos, não a particulares.
O espaço que antes era utilizado pelos ônibus da Vera Cruz e Borborema para manobras e estocagem de veículos, hoje pertencem ao “camelódromo” que se instalou, sob as bênçãos de uma Prefeitura inerte, surda-muda.
Há quem diga que o Prefeito Elias Gomes, numa das suas caminhadas em Marcos Freire, ao ser abordado por um grupo destes invasores, assumiu o compromisso de que, caso fosse eleito, não moveria uma palha sequer para tirar aquelas edificações irregulares.
Ainda que isso contrarie a legislação, não é Prefeito?
Com relação aos gatos e macacos, a fauna do desvio galopa vigorosamente, afinal de contas, qual seria o motivo para a CELPE e COMPESA saírem dos seus gabinetes alcatifados, se o consumo desviado destes espertinhos é pago religiosamente pelos consumidores, que pagam suas contas em dia?
Nunca vi equipes das empresas acima citadas fiscalizando esses clientes “fantasmas”…
E olhe que a julgar pelo material de construção acumulado num dos canteiros de obras, a sanha construtora das “puxadinhas” no Terminal de ônibus não deve mesmo ter fim.
Acaso a municipalidade não se constranja com as imagens e o humilde texto elaborado, bem que a Promotoria de Defesa da Cidadania do Jaboatão dos Guararapes poderia apropriar-se da denúncia e tomar as medidas legais cabíveis.
A população descrente, sofrida e esquecida antecipadamente agradece.
Guilherme Mendes Lopes ou um cidadão, que além de ser um leitor atento do Blog, é cidadão e contribuinte de Jaboatão dos Guararapes!
Conj.
Marcos Freire - Jaboatão dos Guararapes, PE