Da Folha Online O Ministério Público, que investiga supostas doações ilegais da Camargo Corrêa a partidos, incluirá a usina de Tucuruí (PA) no rol de obras sob suspeita de superfaturamento, informam os repórteres Lilian Christofoletti e Mario Cesar Carvalho, em reportagem publicada na edição deste sábado da Folha.
A apuração integra operação em que quatro diretores da empresa foram presos pela Polícia Federal.
Para a Procuradoria, o dinheiro eventualmente pago a mais pode ter sido usado pela empreiteira em doações irregulares.
Segundo ação na Justiça do Pará, a obra das eclusas de Tucuruí foi orçada em R$ 230,6 milhões, dos quais R$ 6,8 milhões teriam sido desviados.
Apontado pela PF como coordenador da distribuição de doações da empreiteira, Luiz Henrique Maia Bezerra, representante da Fiesp (Federação das Indústrias do Estado de São Paulo) em Brasília, é filho do ministro do Tribunal de Contas da União, Valmir Campelo.
Bezerra não quis falar.
A empreiteira nega as acusações.
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