Da Folha Online O advogado criminalista Márcio Thomaz Bastos, ex-ministro da Justiça do governo Luiz Inácio Lula da Silva, assumiu a defesa da construtora Camargo Corrêa, alvo da Operação Castelo de Areia, da Polícia Federal.

A operação, deflagrada na quarta-feira (25), resultou na prisão de dez pessoas, entre elas quatro executivos e duas secretárias da construtora.

Bastos atuará em conjunto com o advogado Antonio Cláudio Mariz de Oliveira, que já estava no caso.

Ontem, a defesa da construtora ajuizou um pedido de habeas corpus para libertar os funcionários presos pela PF.

O ex-ministro, substituído em março de 2007 por Tarso Genro, afirma que não houve influência do Palácio do Planalto para que assumisse o caso. “Tenho amigos pessoais lá dentro [da Camargo Corrêa] e eles que me procuraram.

Nada de Planalto.

Estive com o presidente, mas só por cinco minutos, só para cumprimentá-lo no meio de uma reunião que ele estava tendo”, afirmou Bastos à Folha Online.

As investigações da PF apontam suspeitas de que a construtora tenha feito doações irregulares a partidos políticos.

A polícia encontrou menções de doações a PSDB, DEM, PPS, PSB, PDT, PP e PMDB.

Os partidos negam as doações irregulares.

Bastos afirma que já começou a estudar o caso para definir os próximos passos.

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