Para entender as finanças da refinaria Abreu e Lima, leia matéria publicada pelo JC no dia 24.04.08: A terraplanagem da Refinaria Abreu e Lima, iniciada no final de setembro do ano passado, é uma das maiores obras civis em curso no Estado.
Comandada por um consórcio entre as empresas Odebrecht, Camargo Corrêa, Queiroz Galvão e Galvão Engenharia, envolve um contrato de R$ 430 milhões para a preparação de uma área de 630 hectares.
Serão escavados e aterrados, respectivamente, 23 milhões e 19 milhões de metros cúbicos.
De acordo com o diretor do contrato da obra, Paulo Falcão, 35% dos trabalhos foram realizados até março, quando começaram as chuvas, o que interrompeu o processo. “Até então, esta era a maior obra de terraplanagem do Brasil”, conta.
Em setembro e outubro os terrenos foram preparados e em novembro um volume de 400 mil metros cúbicos foi movimentado.
Nos meses seguintes, este volume foi aumentando: 800 mil em dezembro, 2 milhões em janeiro, 2,2 em fevereiro.
Para março estavam previstos 3 milhões.
O prazo total da obra é de 18 meses, dos quais três foram destinados à elaboração do projeto executivo e o restante para a terraplanagem.
As máquinas devem voltar à ativa em agosto e concluir a área em janeiro.
O planejamento da obra prevê a contratação de 1,9 mil trabalhadores pelo consórcio e mais 500 terceirizados. “O grande desafio inicial foi a qualificação da mão-de-obra, que não existia.
Hoje 85% da mão-de-obra é da região e o restante de Estados como Tocantins e Ceará”, afirma Falcão.
As terceirizações não envolvem apenas serviços como alimentação e segurança, mas também o canteiro das obras, de responsabilidade da Forte Engenharia.