O corte dos supersalários de 459 servidores do Tribunal de Justiça de Pernambuco provocou reação na associação dos servidores.

Em conversa há pouco com o Blog de Jamildo, o presidente da entidade, Roberto Santos, disse que pretende acionar o Conselho Nacional de Justiça (CNJ). “Entramos em contato com advogados e ingressamos com mandatos de segurança, que estão prestes a ser julgados.

Queremos ainda entrar com processo no Conselho Nacional de Justiça, para que essa questão possa ser resolvida”, disse.

Ele afirmou que a associação não concorda com o corte dos salários.

O Tribunal de Justiça defende que os pagamentos eram realizados de forma irregular, e, que a maior parte destes recursos são oriundos da exclusão da Gratificação de Incentivo à Produtividade (GIP) a outra parte da aplicação da Lei Complementar 13/95 sobre o valor das estabilidades financeiras sobre a Gratificação de Incentivo. “A associação lamenta que, em momento algum, tenha sido ouvida pela presidência.

Todos os servidores tinham mais de 25 anos de serviço.

Eles haviam assumido compromissos e despesas com base nos salários que recebiam e foram pegos de surpresa”, afirmou Roberto Santos.

A entidade ainda alega que haviam conquistado o direito de receber os salários a partir de decisão no início do ano, do 2º Grupo de Câmara Cíveis, formado por 12 desembargadores.

Parte dos servidores são auxiliares jurídicos, técnicos, analistas e oficiais de justiça.

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