Em coletiva de imprensa há pouco, depois de reunir-se com o secretariado municipal, João da Costa anunciou que a crise financeira ainda não assusta a Prefeitura do Recife.

Apesar da redução em R$ 9 milhões na transferência do Fundo de Participação do Município (FPM) no bimestre e de ICMS (o valor não foi informado), o prefeito falou que, ao contrário de outras cidades do País, que tiveram que cortar gastos, a PCR vai manter os investimentos.

Desde o início do ano, quando foi criado Comitê Anticrise, João da Costa havia divulgado que a ideia é reduzir ao menos 20% (a cada ano) do custeio da máquina, o que representa uma economia de, em média, R$ 40 milhões.

Isto com combustíveis, serviços terceirizados e setores ligados à administração.

As áreas de saúde, educação, infraestrutura e a contrapartida dos financiamentos (que garantem os investimentos) são intocáveis, foi o que garantiu o prefeito. “Temos recursos do PAC, que são cerca de R$ 480 milhões, parcerias com o Governo do Estado, a gente tem um contrato assinado com a Compesa, ela deve repassar em torno de 3% da receita do Recife para obras de saneamento, nós temos financiamento com o BNDES de R$ 10 milhões, tem mais financiamento do BNDES para sair.

Tem ainda o financiamento do Capibaribe Melhor e do Banco Mundial”, afirmou João da Costa, otimista de que a “marola” não trará prejuízos irremediáveis à cidade.

O prefeito disse ainda, no encontro com jornalistas, que a PCR contabilizou crescimento de 1,7% na arrecadação de IPTU e ISS desde o começo do ano.

As metas estabelecidas pelo Comitê Anticrise foram cumpridas em quase sua totalidade, cerca de 76%, segundo anunciou.

João da Costa, no entanto, não informou que metas foram essas e também não soube dizer qual área foi afetada com a redução de R$ 9 milhões do FPM.

João da Costa diz que reajuste de servidor será ‘desafio’ Servidor do Recife também quer reajuste João da Costa alfineta oposição e admite campanha em curso