Ainda no discurso da inauguração da linha sul do metrô, nesta segunda-feira (23) Lula arrancou gargalhadas ao elogiar sua aparência física, em uma de suas metáforas às avessas.

Uniu crise financeira, miséria e seu visual ao falar de quando era criança e morava com a família no agreste pernambucano.

Soltou: “se eu fosse um homem que tivesse medo de crise, eu nem teria nascido.

Porque, a gente não tinha certeza, na miséria em que eu nasci, que uma criança vivia até os cinco anos de idade.

Eu mesmo tenho quatro irmãos que morreram pagãos”.

Depois foi ao autoelogio: “eu me lembro que o café que eu tomava era acocorado em um fogão de meia, que tinha uma boca só, era uma cuia de farinha e café preto, era aquilo que a gente comia.

E virei um baita homem bonito desse [risadagem geral].

Fico imaginando as crianças tomando café de manhã, almoçando e jantando todos os dias”.