Na próxima segunda-feira, o jovem Gleydson Nascimento Santos, de 20 anos, deveria comparecer na 4ª Vara do Juri da Capital para responder pela morte do psicanalista Antônio Carlos Escobar, em dezembro de 2005.

Quando cometeu o crime, ele era menor e respondia na vara da infância.

Pelo crime, o jovem chegou a ser apreendido e encaminhado para a Fundação da Criança e do Adolescente (Fundac), de onde fugiu.

Ele foi assassinado poucos dias após ser solto do Presídio Aníbal Bruno, onde cumpriu pena de oito meses por porte ilegal de arma e tráfico de entorpecentes.

O corpo dele foi encontrado na manhã desta sexta-feira na praia do Pina, numa área conhecida como Buraco da Véia.

Na Justiça, além do crime contra Escobar, o jovem respondia outro por tráfico de drogas.

No mundo do crime, o vulgo de Gleydson era Kena.

De acordo com informações extra-oficiais, o jovem estaria intimidando testemunhas do caso na comunidade.

Até parentes, no entanto, admitem sua participação no crime.

A polícia informou hoje que o rapaz teria sido morto em uma briga de galeras.

O psicanalista Escobar foi morto em 2005 parou o veículo, um Renault Clio, em um semáforo na avenida Domingos Ferreira, e foi alvejado, ao lado da esposa, Tereza Escobar, quando tentava avisar um carro a sua frente estava sendo assaltado por dois homens.

Na tentativa de evitar o assalto, Escobar jogou o carro por cima deles, mas foi baleado.

Malandro pintava e bordava no Bode, enquanto processo mofava no TJPE