A Justiça da Áustria condenou, nesta quinta-feira, à prisão perpétua o chamado “monstro de Amstetten” pelo homicídio de um dos sete filhos que teve com sua filha Elisabeth, que foi estuprada repetidas vezes por ele durante os 24 anos em que foi mantida presa num porão.
Josef Fritzl havia negado o assassinato por omissão de socorro, que era a acusação mais grave entre as seis que enfrentava.
Seu advogado de defesa, Rudolf Mayer, confirmou que ele mudou de ideia na quarta-feira, quando Elisabeth esteve no tribunal durante o julgamento.
Ele então se declarou culpado pela morte do filho e a prática de escravidão , que também havia rejeitado inicialmente.
O austríaco já havia assumido os crimes de estupro, incesto, coação e sequestro , pelos quais também foi considerado culpado.
Ele se disse arrependido, mas não conseguiu atenuação da pena, que será cumprida em um hospital psiquiátrico.