Do voto do relator José Senna, da Aneel Como pode ser observado na tabela anterior, em função da redução nos últimos anos, as perdas da CELPE se encontram atualmente em um patamar inferior a média se comparada com outras empresas da sua região.

Entretanto, constata-se também que existem empresas operando em áreas de concessão tão ou mais complexas que a da CELPE praticando índices de perdas não técnicas ainda menores.

Conclui-se, portanto, que apesar do bom resultado apresentado no último ciclo tarifário ainda há margem para reduções adicionais nas perdas não técnicas da CELPE. 14.

Será definida uma trajetória de redução de para as perdas não técnicas da CELPE no seu segundo ciclo revisional de tal forma que se atinja o índice de 14% sobre o mercado baixa tensão ao final do último ano do ciclo.

Na definição da meta proposta levou-se em consideração a análise comparativa realizada em conformidade com a metodologia descrita na Nota Técnica nº 342/2008-SRE/ANEEL, histórico de perdas e o plano de combate às perdas apresentado pela concessionária. 15.

A trajetória será linear, calculada pela razão entre o percentual de redução de perdas no ciclo tarifário (diferença entre o percentual de perdas não técnicas no ponto de partida e chegada) e o número de nos entre as duas datas.