Já no primeiro evento de campanha de Serra e Aécio juntos, o governador e presidenciável paulista bateu na tecla da experiência política, em discurso no auditório do PSDB, no Recife.
Usou o argumento que atinge a candidata do PT, a ministra Dilma Rousseff, currículo político que deixa a desejar. “Temos experiência de governo nacional, estadual e local”. “Não vim [ao Recife] para manifestar a minha confiança na unidade, porque a unidade já existe, no propósito, na intenção e no nosso comportamento.
Agora, nós temos que batalhar por ela, unidade se reconstrói a cada dia, especialmente quando tem muita gente investindo para quebrar a nossa unidade”. “Tudo que interessa aos adversários neste momento é precisamente aquilo que nós temos, e temos que continuar preservando, que é a nossa unidade”, falou, tentando desmentir a tese de que acompanhou Aécio ao Recife para passar o recado de que o partido estava unido.
Outro momento de destaque, foi quando mencionou um sentimento de culpa do partido. “Outro dia, alguém me mandou um e-mail, uma pessoa muito inteligente, ironizando o PSDB, dizendo que o PSDB tem uma vocação para a culpa.
O PT não tem nenhuma, eles acham que podem fazer o que quiser e estão devendo para eles, o País está devendo”. “As vezes nós sentimos culpa até pelos erros do governo do PT. (…) Quem sente culpa por algo que está acontecendo é porque acha que pode consertar, vamos transformar isso em energia, em mobilização, em entusiasmo, e se Deus quiser nós vamos voltar ao Governo”.