O Ipea (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada) apresenta amanhã o terceiro dos estudos sobre efeitos da crise para o desenvolvimento de longo prazo do Brasil, que vem sendo realizados pelo Grupo de Trabalho da Crise Econômica Mundial.

O GT reúne técnicos de planejamento e pesquisa de todas as diretorias do instituto.

O 18º Comunicado da Presidência, o terceiro consecutivo sobre a crise, aponta que, no âmbito internacional, os efeitos perversos do abalo gerado nos EUA já chegam aos países mais pobres do planeta e, no Brasil, já contaminaram as economias de todos os estados.

Um dos indicadores é o ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços).

Houve queda de arrecadação do imposto em nove estados em outubro, em 12 em novembro e em 16 em dezembro.

Com a desaceleração econômica, até as emissões de carbono foram reduzidas em cerca de 1,8 milhão de toneladas no país.

O Comunicado faz ainda uma análise de algumas medidas adotadas pelos países e os rumos tomados pelas principais corporações transnacionais do planeta.

Dentre as 10 maiores dos chamados “emergentes”, sete são asiáticas (chinesas e sul-coreanas) duas brasileiras e uma mexicana.

Os setores predominantes são de equipamentos elétricos e eletrônicos, mineral e petrolífero.

Os detalhes do 18º Comunicado da Presidência serão apresentados amanhã (17/3) às 11h no auditório do subsolo na sede do Ipea, em Brasília.

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