Depois de criticar as elites de São Paulo, sem citar o presidenciável José Serra, do PSDB, o ex-ministro da Justiça da Nova República, Fernando Lyra, diz, sem seu livro, de uma forma cândida, que Aécio Neves, neto de Tancredo Neves, morto antes de assumir a presidência da República na transição democrática, é o novo na política nacional.
No livro, ele compara a eleição de Tancredo e a de eduardo Campos ao governo do Estado. “Na eleição de Tancredo Neves, eu estava na mais plena ebulição de minha atividade parlamentar.
Era impossível desvincular as causas e os desafios dos sonhos e aspirações pessoais.
Agora, a causa é exclusivamente coletiva: ver nascer o novo, renovar as esperanças, acompanhar a história do povo recontratando caminhos que pareciam extintos.
Minha satisfação pessoal torna-se ainda maior quando vejo, trilhando projetos paralelos, mas igualmente vitoriosos e coerentes, Eduardo Campos e Aécio Neves, dois jovens governadores que simbolizam este momento novo, este avanço histórico que acontece sob nossos olhos”, afirma. “Eduardo e Aécio, dois grandes netos de dois grandes avôs.
Traços de união entre gerações e também entre grandes momentos que vivi.
Contemplando os dois, nas suas diferenças e semelhanças, vejo se unirem na emoção os pontos culminantes da mina existência.
E reaprendo a lição de que, na história como na vida, o ponto nunca é final”, diz