Informações de O Globo Documentos enviados à CPI dos Grampos indicam que o delegado Protógenes Queiroz gravou reunião com um superior hierárquico e vazou o áudio para denunciar supostas pressões da cúpula da Polícia Federal contra a Operação Satiagraha.
Um dia após prender o banqueiro Daniel Dantas, ele discutiu com Paulo de Tarso Teixeira, então chefe da Divisão de Repressão aos Crimes Financeiros da PF.
O áudio da reunião, que apareceu nove dias depois no site “Terra Magazine”, está num pen-drive apreendido no hotel em que Protógenes se hospedava em São Paulo.
O material foi recolhido pelo delegado Amaro Vieira Ferreira, que apura supostas irregularidades na Satiagraha.
O arquivo também mostra que Protógenes interceptou ligações do ministro Geddel Vieira Lima (Integração Nacional) e do senador Heráclito Fortes (DEM-PI), ao monitorar o publicitário Guilherme Sodré, alvo da operação.
Mas Amaro registrou que, em tese, os 450 grampos foram fruto de escutas autorizadas pela Justiça.
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