Em virtude de novas denúncias feitas por profissionais que trabalham na Maternidade Bandeira Filho em Afogados, as entidades médicas de Pernambuco - Sindicato dos Médicos (Simepe) e o Conselho Regional de Medicina (Cremepe) - visitaram na semana passada aquela unidade de saúde vinculada à rede municipal do Recife.
De acordo com o Simepe e o Cremepe, o bloco cirúrgico interditado em razão de um vazamento e curto-circuito em dezembro de 2008 continua na mesma situação, prejudicando o atendimento da população e o trabalho dos médicos. “Naquela época, um outro bloco cirúrgico foi improvisado na unidade de saúde, mas, as instalações do local contrariavam inclusive as orientações da Vigilância Sanitária”.
Hoje, o bloco funciona de maneira precária. “A central de ar, instalada no teto do bloco cirúrgico, é a principal responsável pelos vazamentos e curto-circuitos verificados na maternidade”.
A equipe médica da Bandeira Filho trabalha diariamente, mas, devido aos problemas mencionados, o atendimento foi reduzido.
As entidades afirmam que funcionários da unidade de saúde estão realizando triagem e encaminhando pacientes a outras maternidades da rede pública estadual.
De acordo com o sindicato, a Diretoria da Maternidade encaminhou em janeiro passado ofícios ao Cremepe e ao Simepe, informando que o início da reforma ocorreria em 15/01/09, tendo como prazo de conclusão 90 dias. “Até o momento não houve sequer o começo da referida reforma.
Os problemas estão aumentando e provocando insatisfação entre os médicos e demais profissionais de saúde”.