Reunidos em Assembleia Geral, nesta terça-feira (10), no auditório do Simepe, os médicos da Prefeitura de Jaboatão dos Guararapes discutiram a Campanha de Negociação de 2009 e apontaram uma série de problemas em vários postos e unidades de saúde daquela cidade.

A categoria afirma que a situação é insustentável, precária, prejudicando o atendimento à população e o trabalho diário dos profissionais.

Os médicos denunciaram que recebem mensalmente R$ 465,00 como salário-base e com às gratificações totalizam-se cerca de R$ 1.231.50.

Ou seja, o menor salário pago a um profissional médico em Pernambuco.

Eles garantem que é muito aquém para o salário pago pela Secretaria Estadual de Saúde.

A categoria reivindica a equiparação do salário-base com o da rede pública estadual e promete intensificar a mobilização para a próxima assembleia geral.

Veja abaixo a pequena relação de problemas.

Policlínica José Carneiro Lins 1.

Condições de higiene precárias (lixo hospitalar exposto a céu aberto; presença de baratas em algumas dependências da unidade;falta sistemática de sabão liquido para assepsia das mãos e papel para enxugá-las; paredes com mofo; portas danificadas) 2.Salas sem janelas 3.Ar condicionado sem manutenção - os mesmos ficam sem funcionar com muita frequencia 4.Inexistência de serviço de arquivamento (SAME)- as fichas dos pacientes são colocadas no chão(ver fotos).

A cada atendimento uma nova ficha é confeccionada(quando tem papel), tornando impraticável o acompanhamento dos pacientes e tornando o atendimento anárquico. 5.Existência de fios elétricos expostos em várias salas da policlínica 6.Quantidade de tensiômetros insuficiente (o único em funcionamento está descalibrado) 7.Presença de goteira em uma das salas.

Um dos médicos presentes referiu que com freqüência atende o paciente com uma poça de água na sala. 8.Sala de autoclave em condições precárias JUNTA MÉDICA 1.Falta de espaço para colocar arquivos.A junta só dispões de duas salas, o que torna precário o atendimento ao servidor. 2.

Insuficiência de recursos humanos.

A unidade conta, além dos médicos, com um administrador e um servente.

O afastamento desses funcionários, por motivo de férias ou doença, quase que invibializa o atendimento dos servidores.

SAMU 1.

Estrutura precária.

As unidades móveis não funcionam na sua totalidade.

Das sete ambulâncias existentes nesse serviço, três ou quatro estão paradas, por falta de manutenção. 2.

As equipes médicas mudam com frequência. 3.

Não há água mineral na unidade CAPS- Unidades de saúde mental Funcionamento precário e ameaçado de fechar as portas.