Em plenário, o deputado Fernando Ferro (PT-PE) voltou a ressaltar a importância de haver uma revisão tarifária de energia elétrica no País.
O parlamentar, titular da comissão de Minas e Energia da Câmara, afirmou que a conta de luz do brasileiro é a mais cara do mundo. “Ao mesmo tempo em que possuímos esse sistema elétrico confiável, complexo, tecnicamente bem estruturado, com bons recursos humanos, temos a mais alta tarifa de energia do setor de distribuição do mundo.
Nós, brasileiros, nas nossas residências, pagamos hoje a tarifa mais cara do mundo de energia”.
O parlamentar apontou em seu pronunciamento a causa do problema.
De acordo com Ferro, a nossa política tarifária é resultado da tentativa de privatização do setor durante o Governo Fernando Henrique Cardoso. “Ele (FHC) dizia que queria acabar com a era Getúlio Vargas.
O Brasil estatizou seu setor elétrico, a Eletrobrás foi criada a partir dos anos 50, e construiu esse patrimônio do povo brasileiro, que é o Sistema Eletrobrás.
A tentativa de privatizar do Governo Fernando Henrique Cardoso buscava adotar no Brasil um sistema como o sistema elétrico inglês, totalmente diferente do brasileiro, um sistema de mercado responsável pela introdução da política do fim do planejamento do setor elétrico, do aumento escandaloso das tarifas.
De 1995 até 2008 a tarifa no Brasil aumentou cinco vezes, muitas vezes acima da inflação do período e promoveu essa aberração, que é o que temos hoje”, criticou o parlamentar.
PS: As privatizações guardam um lado bom.
Em uma empresa privada, um deputado federal eleito não ganha o direito de indicar os diretores de um fundo de pensão de uma estatal, como acontece com Ferro na Fachesf.
E outros representantes do povo pelo Brasil afora.
O Brasil ganhou em eficiência com as privatizações.
Só não vê quem tem cabestro ideológico.
O melhor exemplo no Estado era a Telpe, que vivia nas mãos de Inocêncio Oliveira e um tempo depois Carlos Wilson.
Por sinal, aliados dos governos da época e de hoje.
Hoje, todo mundo tem telefone.
Que tal um bolsa-conta de luz ou bolsa-telefone, deputado?
Somos nós os contribuintes que pagamos mesmo.