Gravidade da crise torna vital reunião do COPOM Os dados do crescimento industrial e da queda do PIB no último trimestre de 2008 só confirmam a gravidade da crise e o acerto do governo na adoção de medidas apropriadas para sustentar o crédito, os investimentos, a confiança e a demanda na economia, além de preparar outras para estimular a construção civil, as exportações, a indústria automobilística e o agronegócio.
Por isso mesmo a reunião de amanhã (11.03) do Comitê de Política Monetária (COPOM) ganha uma importância vital.
Até porque a crise bancária e financeira nos Estados Unidos e na Europa não está equacionada e a recessão mundial é uma certeza.
A queda da arrecadação e a urgência de sustentar os investimentos e desonerar as cadeias produtivas exige menos gastos com o serviço da dívida interna, o que significa uma taxa Selic, pelo menos, 3% menor do que a atual.
Não podemos ter dúvidas sobre a gravidade da crise e sobre a necessidade de um estado de emergência no país.
Portanto, nada de hesitação na tomada de medidas para acelerar e garantir a execução das obras do PAC, e na instituição de instâncias e câmaras para negociar saídas para os setores em crise, como por exemplo os frigoríficos, o setor agroexportador e para as cadeias produtivas