O governador Eduardo Campos ficou um pouco chateado ao ser questionado por Carol Carvalho sobre sua opinião sobre a polêmica entre a igreja e os médicos que promoveram o aborto na menina estuprada em alagoinha.

Deu um fora na repórter do Blog.

Tudo bem, faz parte.

No meu tempo, não havia pergunta indiscreta, mas resposta. “Não quero fazer manchete disto”, disse. “Não me interessa polemizar sobre religião”, justificou Na rápida abordagem, em Vitoria de Santo Antão, o governador preferiu destacar que o Estado esta dando apoio à família com gente da Secretaria da Mulher. “É hora de pensar na criança.

Tenho a minha fé, mas a hora é de pensar na criança”.

O governador também defendeu os médicos, dizendo que eles fizeram juramento e tem direito de exercer a profissão (no caso de um aborto legal, supõe-se).

Falando como pai e cristão, o governador demonstrou maior indignação.

Chamou o padrasto estuprador de monstro.

Eduardo também disse que orientou seu SDS a intensificar o combate à pedofilia.

A gente entende que o governador não queira perder votos, não queira fical mal com ninguém, mas o papel do jornalismo sério é este, questionar sempre.

Disto não arredamos pé.

Parabéns Carol!

Nestas bandas, o que mais se vê são repórteres querendo ser simpáticos com os poderosos de plantão, esquecendo de fazer o próprio trabalho.

Fontismo idiota.

A quem interessar possa: Eu pessoalmente sou a favor do aborto, embora respeite os argumentos de quem seja contrário.

Como o blog é plural, ouve e dá espaço à todas as correntes.