A fábrica da Sadia em Vitória de Santo Antão, na Zona da Mata pernambucana, vai iniciar as operações com uma equipe de 200 funcionários, mas a previsão é de que venha empregar cerca de 5.500 mil pernambucanos.
A informação é do diretor-presidente da empresa, Gilberto Tomazoni.
A Sadia estima duplicar o quadro de funcionários a cada três meses. “Vai depender da demanda, se o povo tem dinheiro para compra”, justifica Tomazoni.
Nas instalações da fábrica, serão 1.500 pessoas trabalhando em três turnos quando as cinco linhas de produção - mortadela, salsicha, linguiça, apresuntado e lanche - estiverem ativas.
Os 200 primeiros trabalharão na linha de mortadela, item que vai dar início as operações da fábrica no Estado.
As máquinas começam a funcionar no final de março, em cerimônia com a presença de Lula.
Nas instalações, ainda há o centro de distribuição e estação de tratamento de água.
Os funcionários da fábrica passam por quatro meses de aulas em escola profissionalizante, também localizada no município de Vitória de Santo Antão.
A Sadia já capacitou 1.040 alunos e boa parte vai desempenhar a função de operador de produção. “A ideia é formar o máximo de profissionais que possam ser aproveitados pela empresa.
Por isso, a estimativa de gerar ainda 4 mil empregos indiretos”, explica o diretor-presidente.
Para tanto, o espaço da escola será permanente, mesmo depois de preenchida a capacidade de funcionários da fábrica.
No primeiro ano de operação no Estado, a Sadia estima produzir 44 mil toneladas de alimentos.
A capacidade de produção da fábrica, no entanto, é de 150 mil toneladas por ano.