Prezado Jornalista, Um misto de decepção, abondono e revolta constitui o sentimento predominante para uma parcela de moradores do Município de Ipojuca.

A carta abaixo, protocolada na Prefeitura, espelha apenas parte das muitas faces e consequências do desvio de dinheiro público e da falta de políticas para um povo que elegeu um prefeito que recebe R$.14.000,00 (Oficialmente), e um secretariado que recebe, cada um deles, R$.10.000,00 (oficialmente) e mais dez vereadores que recebem R$.4.600,00 (oficialmente).

Enuanto isso, o teto do único hospital desaba e Porto de Galinhas é uma só fossa, mertgulhada em fedor, com algumas ruas intransitáveis se chove um pouco.

A carta abaixo foi protocolada em 25 de fevereiro 2009 e até hoje, os autores só receberam agressões como resposta da Prefeitura.

E o governo do Estado investe milhões em estradas de 4 vias, para que os ricos possam circular com seus belos carros de luxo no final de semana.

Para tanto, resolveu ignorar que a praia é área de preservação ambiental, por ser um local para desovas de tartarugas.

Ipojuca, Porto de Galinhas, 25 de fevereiro de 2009 À Prefeitura Municipal de Ipojuca Secretaria de Infraestrutura e Serviços Municipais Secretaria de Saúde Secretaria de Tecnologia e Meio-Ambiente Secretaria de Planejamento, Desenv.Econômico e Urbanismo Somos moradores de Porto de Galinhas há mais de 20 anos.

Em 1993 compramos um terreno e com o Alvará da Secretaria de Obras e Urbanismo da Prefeitura Municipal de Ipojuca, em 5 de janeiro de 1994, recebemos a licença para construir nossa uma residencia.

Durante todos esses anos, não hove um plano de saneamento básico.

Assim consumimos água do poço para as necessidades gerais e construímos uma fossa própria, para o nosso esgoto.

O crescimento da população no Socó, Pantanal e Salinas, evidenciou a emergencia de um plano básico para toda a população nestas áreas.

Só que estas áreas – que nunca constam nos mapas turísticos da prefeitura! – ficaram e permanecem totalmente abandonadas.

Em 2001 hove a enchente e nossa casa ficou 15 cm inundada de água.

Várias pessoas da nossa familia adoeceram com SISTOSAMA.

O tratamento da doença tem graves efeitos colatereis.

Várias pessoas morreram na Salinas, em consequência dessa doença. 9 anos depois a situação por exemplo na nossa rua é inaceitavel: - Após qualquer chuva demorada, o fedor é insuportavel - como o lixo não está sendo recolhido com cuidado os restos, intopem cada vez mais as tubulações inúteis ( obra incompleta da Galtama) - como moramos no lugar mais baixo de ambos os lados da área, toda agua da chuva com o esgoto se concentra e fica empossada em frente da nossa casa, limitando nossa locomoção, nossos acessos e nossas possibilidades de ir e vir - Esta água contaminada e podre espalha um fedor insuportavel em toda área da nossa moradia - Como nossa rua ainda nao foi calçaada, fica um lago de água em fernte da nossa casa inclusive na calçada (que só existe por que nós recolocamos barro e arreia após as máquinas da prefeitura destruérem uma área mais alta, que servia de calçada) e assim somos forçados a pisar em água contaminada, por omissão e negligência do poder público municipal.

Preocupada com nossa saúde, me dirigi em Fevereiro de 2008 às seguintes pessoas, denunciando a situação inaceitável da nossa rua e solicitando providências, que nunca foram satisfatoriamente encaminhadas: - Sr Armando, representante da Prefeitura de Ipojuca em Porto de Galinhas - Sr.

Ozilan, que se apresenta como engenheiro da Prefeitura de Ipojuca - Sr Ricardo Corte Real ( Secretario da Infra estrutura) - Sr Maurison, que se apresenta como Secretário de Governo do Município de Ipojuca.

Em algum momento, colocaram um caminhão de metralha em frente da casa, que lá permaneceu durante 3 dias, sem espalhar; mandaram 4 vezes um carro que limpa fossas esgoto, sem que a situação tenha se alterado substancialmente.

O Supracitado Secretário de Infraestrutura, Sr.

Ricardo, informou à imprensa em outubro de 2008 que em breve (!!!) as obras de saneamento básico destas áreas teriam continuidade.

Até hoje, fim de fevereiro de 2009!, nada ocorreu.

Em Audiênca Pública no dia 12 de fevereiro de 2009, uma Sra Simone residente no bairro de Apipucos na Cidade de Recife (apresentando-se como a atual Secretária de Infraestrutura) informou novamente que em breve as tais obras seriam retomadas, sem contudo esclarecer quando seria este “em breve”.

Infelizmente – mais uma vez- parece que as obras não vão chegar antes do inverno, porque os moradores destas áreas não são prioridade para o poder público municipal.

Assim, exigimos medidas drásticas e imediatas.

Marcos Pereira da Silva Com este fedor em nossa casa, é impossível trabalhar em casa, não se consegue dar aulas e isso vem me provocando prejuízos financeiros.

Além disso, a nossa saúde e a das pessoas que moram ou se hospedam em nossa casa está em risco, por omissão das autoridades eleitas para administrar este Município.