Terminou há pouco, na Câmara, o prometido discurso do deputado Sílvio Costa (PMN-PE) contra o senador Jarbas Vasconcelos.

Entre ofensas ao parlamentar - chamou-o de farsante, parasita e frouxo - o deputado propôs, no final da fala, protagonizar uma “novela da ética” com Jarbas, de forma que os capítulos fossem trocas de denúncias e explicações.

Disse ter mais de 20 itens com documentos “para ele [Jarbas] explicar”.

Na tribuna, Sílvio Costa focou o discurso em dois casos específicos, a suposta aposentadoria irregular do senador e denúncia de que ele teria recebido “toco” (nas palavras de Sílvio Costa) da construtora pernambucana Queiroz Galvão. “Qual a moral que um parasita do poder tem para criticar o Bolsa Família?”, questionou Costa. “Jarbas disse que a corrupção começou em 94.

Quero corrigir um lapso de memória do senador. [A corrupção] começou em 93 e foi com ele.

A primeira CPI do Caixa Dois foi em Pernambuco”, disse, promovendo logo em seguida a leitura de manchetes de jornais da época que trataram do caso Queiroz Galvão.