Da Folha de S.Paulo A atuação das centrais sindicais para enfrentar os efeitos da crise mundial no mercado de trabalho revela despreparo para defender o trabalhador, falta de sintonia com o cenário econômico e social e atrelamento de parte do movimento sindical ao governo Lula -caso da CUT e da Força Sindical, as duas maiores representantes dos trabalhadores do país.
Essa é a avaliação de parte de líderes sindicais e de especialistas que estudam o movimento no país.
Para eles, a reação das centrais e de sindicatos é tímida diante da onda de demissões que ocorre no país desde dezembro.
O Brasil perdeu 797,5 mil empregos com carteira assinada desde novembro, segundo o Ministério do Trabalho.
Para outra parcela de estudiosos do movimento sindical, as centrais, assim como as empresas, foram pegas de surpresa com a intensidade da crise e tiveram até de aceitar a redução de jornada e de salários para manter empregos -posição defendida pela Força Sindical.
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