Genial a leitura popular da ascensão de Dilma Rousseff contida no cordel “Um PAC com Dilma”, assinado por Miguelzim de Princesa, direto do Cariri.

Leiam: “I- Quando vi Dilma Roussef/ Sair na televisão/ Com o rosto renovado/ Após uma operação/ Senti que o poder transforma: Avestruz vira pavão.

II- De repente ela virou/ Namorada do Brasil: Os políticos, quando a vêem/ Começam a soltar psiu/ Pensando em 2010/ E nos bilhões que ela pariu.

III- A mulher, que era emburrada/ Anda agora sorridente/ Acenando para o povo/ Alegre, mostrando o dente/ E os baba-ovos gritando: É Dilma pra presidente!

IV- Mas eu sei que o olho grande/ É na montanha de bilhões/ Que Lula botou no PAC/ Pensando nas eleições/ E mandou Dilma gastar/ Sobretudo nos grotões.

V- Senadores garanhões/ Sedutores de donzelas/ E deputados gulosos/ Caçadores de gazelas/ Enjoaram das modelos/ Só querem casar com ela.

VI- Eu também quero uma lasquinha/ Uma filepa de poder/ Quero olhar nos olhos dela/ E, ternamente, dizer/ Que mais bonita que ela/ Mulher nenhuma há de ser.

VII- Eu já vi um deputado/ Dizendo no Cariri/ Que Dilma é linda e charmosa/ Igual não existe aqui/ E é capaz de ser mais bela/ Que Angelina Jolie.

VIII- Dilma pisa devagar/ Com seu jeito angelical/ Nunca deu grito em ninguém/ Nem fez assédio moral/ Ou correu atrás de gente/ Com um pedaço de pau.

IX- Dilma superpoderosa: 8 bilhões pra gastar/ Do jeito que ela quiser/ Da forma que ela mandar/ Sem contar com o milhão/ Do cofre do Adhemar.

X- Estou com ela e não abro: Viro abridor de cancela/ Topo matar jararaca/ Apagar fogo na goela/ Para no ano vindouro/ Fazer um PAC com ela”.