A crise financeira chegou aos artistas que se apresentarão no Carnaval do Recife deste ano.
De acordo com o Secretário de Cultura da cidade, Renato L, os cachês permaneceram os mesmos do ano passado, ou foram reduzidos. “Os artistas geralmente faturam mais no Carnaval e São João, por exemplo.
Esse ano, tem gente que vai receber menos por causa da crise”, afirmou.
Para economizar, a PCR barganhou também na negociação de montagem e infraestrutura.
Segundo o secretário, manter o modelo dos anos anteriores facilitou na hora da negociação.
O orçamento do Carnaval deste ano sofreu corte de 30%, em relação ao do ano passado.
Ainda assim, todos os polos de animação foram mantidos, por conta da ampliação do número de patrocinadores desse ano, segundo Renato L. “Estamos vendo as escolas de samba do Rio de Janeiro com problema de encontrar quem financie.
Este ano quebramos as expectativas com a ampliação dos patrocinadores, o que traduz o sucesso desse modelo”, disse.