Da Revista Época desta semana Fumar maconha em casa e na rua deveria ser legal?
Legal no sentido de lícito e aceito socialmente, como álcool e tabaco?
O debate sobre a legalização do uso pessoal da maconha não é novo.
Mas mudaram seus defensores.
Agora, não são hippies nem pop stars.
São três ex-presidentes latino-americanos, de cabelos brancos e ex-professores universitários, que encabeçam uma comissão de 17 especialistas e personalidades: o sociólogo Fernando Henrique Cardoso, do Brasil, de 77 anos, e os economistas César Gaviria, da Colômbia, de 61 anos, e Ernesto Zedillo, do México, de 57 anos.
Eles propõem que a política mundial de drogas seja revista.
Começando pela maconha.
Fumada em cigarros, conhecidos como “baseados”, ou inalada com cachimbos ou narguilés, a maconha é um entorpecente produzido a partir das plantas da espécie Cannabis sativa, cuja substância psicoativa – aquela que, na gíria, “dá barato” – se chama cientificamente tetrahidrocanabinol, ou THC.
Na Comissão Latino-Americana sobre Drogas e Democracia, reunida na semana passada no Rio de Janeiro, ninguém exalta as virtudes da erva, a não ser suas propriedades terapêuticas para uso medicinal.
Os danos à saúde são reconhecidos.
As conclusões da comissão seguem a lógica fria dos números e do mercado.
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