Mesmo aliado do presidente Lula, o deputado federal Armando Monteiro Neto, do PTB, não deixou de responder às críticas que o presidente fez um pouco antes ao empresariado nacional. “No mundo inteiro, o que segura emprego é a demanda.

Se o empresário for generoso, pode colocar a empresa em risco.

A morte da empresa é a morte de todos os empregos”, frisou.

O presidente da CNI também citou que as condições não são favoráveis às empresas. “Com o crédito curto e caro, o que o empresário pode fazer?

Ou aguenta ou morre.

Muitos estão se segurando para ver o nível das vendas, se vai melhorar.

Por isto, toda a generalização é perigosa.

No mundo todo, não se segura emprego com discurso nem vontade”, afirmou.

Nos bastidores, em conversa com o próprio presidente da CNI, o presidente Lula falava com entusiasmo do pacote habitacional e se dizia animado.

Explicou que queria reduzir custos, para ter maior alcance popular.

Também comemorou os dados da Caixa, que em janeiro emprestou mais dinheiro do que no ano interior.

Lula vê nisto um sinal de que a crise não é tão grave, como fez questão de frisar aos jornalistas.