O presidente Lula repetiu, nesta tarde, em Escada, na visita a um trecho da duplicação da BR 101, que vê a crise como oportunidade.
Ele reclamou que a ministra Dilma não anunciou, no local, o que ele fez, um plano para a construção de 1 milhão de casas populares, até 2010.
Na ocasião, ainda pediu que os empresários estivessem preparados, porque a demanda seria alta.
Lula disse acreditar que o setor não daria conta.
Lula insistiu na ampliação da jornada de trabalho, embora sempre frisando que já via, neste momento, sinais de demissões. “Onde puder, onde tiver só um turno, que façamos dois ou três turnos para contratar mais gente”, pediu ao Denit e aos empresários presentes. “Se ninguém produzir … a economia é como uma roda gigante, estamos sentados em uma cadeira embaixo e não podemos parar, se a gente parar, a economia para e prejudica todo mundo”, afirmou.
Antes de repetir que o Brasil seria o pais mais preparado do mundo para a crise, Lula conseguiu explicar didaticamente a relação entre as exportações brasileiras e a globalização, desta vez sem citar que era o presidente mais sortudo do mundo, quando tudo corria às mil maravilhas e a balança comercial crescia sem problemas. “Quando tem uma crise nos EUA e na Europa, sempre vai sobrar problema para nós.
Eles param de comprar, a gente para de vender”, disse, citando que um dos problemas das empresas era falta de crédito, com a falta de dólares no mercado.