A crise, que o presidente já chamou de apenas uma marolinha, também permeou o discurso presidencial.
Ele disse que 2009 seria um ano delicado e perigoso.
Lula prometeu ensinar aos países ricos como se faz para evitar a crise. “Eles sempre deram palpite na nossa economia.
Vamos mostrar como fazer”.
O caminho seria mais atividade econômica. “Nós precisamos gerar emprego, gerar salário, consumo, para movimentar o comércio e a indústria”.
Logo no começo de seu discurso o presidente repetiu o mantra que vem entoando depois que descobriu que a crise era brava e teria efeitos no Brasil sim. “Essa crise traz a possibilidade de termos problemas de emprego no Brasil.
Dedidimos então que todas as obras do PAC que der vão ter 24 horas, em três turnos, com pessoas da cidade de preferência, para não trazer gente de fora que está desempregada”, prometeu.
Como de hábito, Lula jogou a culpa da crise no exterior. “Os problemas no Brasil são resultado da crise que nasceu no país mais rico do mundo”.
No caso da Transnordestina, o presidente sugeriu que se fizesse uma divisão da obra em mais lotes, para que ela saísse mais rápido do papel e desse mais emprego.