Segundo a denúncia do Cenor e do Clube de Engenharia de Pernambuco, a CFN se comprometeu, em edital, em 1998, a cumprir o índice de transporte de TKU (Tonelada por Quilômetro Útil) de 0,90 TKU’s e só transportou 0,64 TKU’s.

Em 2002, último ano que a CFN funcionou, esse índice seria de 1,800 TKU’s e ela só transportou 0,490 TKU’s, menos de um terço do compromisso, tendo paralisado de lá para cá, por estragos nas linhas provocados pelas chuvas.

Hoje, encontra-se operando, apenas um pequeno ramal que vai do Crato a Fortaleza, além de um trecho na Paraíba.

Além disso, existem multas contratuais.

Outro índice que não foi melhorado foi o de número de acidentes x milhões de trens x quilômetro.

Em 1988, a meta contratual seria de 161,50 e a realidade foi um índice de 391,27.

Após esse tempo, no último ano, a meta cairia para 101,00 e o número foi de 300,34. “Os acidentes eram grandes.

A CFN se comprometeu em investir para diminuir o número de acidentes e ao contrário cresceu”, explica Campello.