A advogada pernambucana Paula Oliveira, de 26 anos, atacada por um grupo de neonazistas na noite da última segunda-feira, em Zurique, na Suíça, também teve as pernas marcadas pela tortura.
Em suas coxas, os agressores marcaram a sigla SVP (Scheiz Volks Partei), que em português significa Partido Popular da Suíça.
Uma facção do partido culpa os imigrantes por problemas no país, como a piora nos serviços de saúde e a criminalidade.
Ela estava grávida de gêmeos e perdeu os bebês após sofrer inúmeras agressões.
Paula segue hospitalizada nesta quarta, mas passa bem.
A brasileira estava a caminho de casa quando foi capturada por três skinheads.
Eles a levaram para um matagal próximo a uma estação de trem e começaram a agredi-la.
Dois homens imobilizaram Paula para que um terceiro pudesse feri-la com golpes de estilete.
A jovem é filha do empresário pernambucano Paulo Oliveira, dondo de rede de farmácias no Recife.
Oliveira é ligado politicamente a Roberto Magalhães, de quem já foi secretário de Desenvolvimento Econômico, no passado.
Pernambucana torturada na Suiça aborta gêmeos