Vejo no seu blog a notícia de mais esta viagem de Lula a Pernambuco.
O presidente não se cansa de vir aqui.
Ou para fazer marketing, porque até agora não inaugurou nenhuma obra federal em Pernambuco, mesmo já tendo mais de seis anos de mandato, ou para levantar a bola de sua preferida, a ministra Dilma.
Aliás a própria Dilma esteve sozinha por aqui duas vezes em poucos dias.
Sempre para posar de candidata como foi o caso da inauguração de uma casa de força da refinaria, em Suape, ou na ida a Salgueiro.
Está na hora de não só verificar se a lei eleitoral permite que uma pré-candidata use recursos públicos para se promover como se constata que nada de novo aconteceu com a vinda da ministra ao nosso estado.
Quanto ao presidente, ele fará mais uma viagem com propósito de fazer marketing esta semana.
Primeiro porque vai ver duas obras que não estão andando adequadamente: a transposição do São Francisco e a Transnordestina.
Com uma gravidade: o que existe de obra da Transnordestina em Pernambuco é para beneficiar o Ceará e não o nosso estado.
Todo o traçado em construção sai de Salgueiro na direção ao porto de Pecém, no Ceará, e não ao de Suape, no Grande Recife.
A recuperação do traçado da ferrovia entre Salgueiro e Suape, por exemplo, é assunto que o Governo Federal esconde.
Por que?
Para fazer com que a ferrovia, depois de pronta, beneficie os cearenses e não os pernambucanos.
Mas o marketing é feito em Pernambuco.
Para enganar os bestas.
Quanto a esta história sobre a ida do presidente ao alto mar para ver uma fazenda de camarões, lí nos jornais na semana passada que os seguranças presidenciais, que fazem o trajeto antes do presidente para ver se há condições do chefe do executivo cumprir sua agenda, passaram mal no barco que os transportou.
E teriam decidido recomendar a Lula que não fizesse o trajeto para não se expor a uma regugitação na frente a imprensa.
Pode até ser, portanto, que Lula não cumpra esta parte do roteiro.
Afinal, como tudo que ele faz é lançar pedras fundamentais de obras que nunca acabam, é difícil colocar pedra fundamental no alto mar.
Ela, no mínimo, vai afundar.
Abraços.
Terezinha Nunes