O deputado Pedro Eurico, do PSDB, criticou, nesta segunda, o procedimento para que Waldemar Borges assumisse o mandato de deputado como suplente da coligação PSB, PDT e PL (atual PR), e depois se licenciasse para ocupar o cargo de secretário estadual de Articulação Social, optando pelo salário de parlamentar.

Baseando-se na Constituição do Estado, Eurico afirmou que, na condição de suplente, ao pedir licença, Borges perdeu o direito ao mandato e quem, de fato, deve permanecer como deputado, é o segundo suplente, Amaury Pinto, do PR, que tomou posse na semana passada.

Pedro Eurico solicitou que a Mesa Diretora se posicione em relação ao caso.

O deputado sugeriu que Borges deve reassumir o mandato ou renunciar de vez.

Terezinha Nunes, do PSDB, também cobrou uma posição do Executivo, pois a Procuradoria do Estado teria dado um parecer favorável ao procedimento de Waldemar Borges.

Já André Campos, do PT, e Alberto Feitosa, do PR, ressaltaram que o Regimento Interno da Assembleia é omisso em relação à questão e, portanto, não há equívoco na iniciativa.

O primeiro vice-presidente, Izaías Régis, do PTB, e o segundo secretário do Legislativo, Sebastião Rufino, do Democratas, salientaram que a Mesa Diretora agiu e sempre agirá de forma ética e constitucional, zelando pelo nome e patrimônio da Casa.

Os parlamentares informaram que o assunto será analisado pela Procuradoria da Assembleia e discutido na reunião da Mesa, que acontece na próxima quinta(12).

Com informações do site da AL