De Economia / JC A Azul Linhas Aéreas começa a fazer pousos e decolagens no Recife a partir do próximo dia 18.
Será a quinta rota da companhia no País, desde que fez seu voo inaugural em dezembro do ano passado.
O trecho Campinas-Recife terá preços a partir de R$ 239, o trecho.
A capital pernambucana vai abrir a expansão da malha da novata no Nordeste, que faz planos de apostar em rotas pouco exploradas pelas concorrentes, como a opção de voos entre as capitais da região.
Como ainda dispõe de um número reduzido de aeronaves (são apenas cinco até agora), a Azul vai voar para o Recife depois das 22h e de madrugada. “Para completar o trecho Campinas-Recife é necessário ocupar a aeronave por um período de oito horas e precisamos utilizar os aviões nas demais rotas.
Esse foi um dos motivos para a escolha dos horários dos voos”, explica o diretor de Relações Institucionais, Adalberto Febeliano.
Com dois voos por dia, o avião decola do Aeroporto de Viracopos, em Campinas, às 22h e chega ao Recife à 1h15.
Da capital pernambucana, o voo parte às 2h45 e chega em Campinas às 6h.
Febeliano também destaca que o horário foi pensado para otimizar as conexões para outras localidades.
Para não espantar os clientes por conta do horário, a Azul vai oferecer serviço de ônibus ligando o Aeroporto de Viracopos ao Shopping Villa-Lobos, em São Paulo, e conectando Viracopos ao Shopping Tamboré, em Alphaville, com várias saídas por dia.
No Recife, a aérea espera operar com aeronaves de 118 assentos e não faz estimativa de ocupação para os primeiros voos.
O executivo da Azul diz que já aguarda uma reação das concorrentes TAM e Gol, que têm lançado promoções nos trechos operados pela estreante.
Hoje, a companhia voa de Campinas para Porto Alegre e de Campinas para Salvador e ainda oferece uma ligação entre Porto Alegre e Salvador, com escala em Campinas.
A TAM iniciou a guerra de tarifas, oferecendo passagens de até R$ 39 (para Curitiba), a partir de Campinas.
As promoções também valem para Salvador (R$ 134) e Porto Alegre (R$ 84).
A disputa tem contribuído para aumentar a oferta de assentos e disponibilizar mais opções de horários. “Nossa proposta é ter uma banda tarifária mais larga do que as concorrentes, ou seja, provocando a migração das pessoas que utilizam ônibus para o setor aéreo e oferecendo um diferencial de qualidade em solo e em terra para quem usa o transporte aéreo por motivos profissionais”, observa.
A aérea do empresário David Neeleman conta com cinco aeronaves e espera fechar o ano totalizando 14.
A Azul aguarda a liberação alfandegária de mais dois aviões e espera ter 12 cidades na sua malha em 2009.