No dia 04 de dezembro último, em um debate sobre o Pacto pela Vida, na Assembléia Legislativa, um auxiliar do governador Eduardo Campos, em um momento infeliz, teve a coragem de dizer em público o que muitos outros só falam nos bastidores.

Disse que a imprensa de Pernambuco era seduzida pelo número de mortes que ocorriam no Estado.

Não era nem é verdade, mas o sujeito tem o direito de pensar o que quiser e falar o quiser.

O objetivo aparente era atacar os meninos do PE Body Count, odiado no atual governo por fazer de forma profissional o que os irmãos Leite faziam com objetivos políticos.

Sai em defesa dos jornalistas que compõem o site porque os conheço e não são de fazer patifaria, embora saiba o que é ser solidário em uma cidade como o Recife, em que todos acham que devem dizer amém aos poderosos de plantão.

Se o cara tiver então 84% vira santo…

Pois bem.

O Blog começa a apresentar daqui a pouco uma reportagem especial mostrando uma sugestão prática e apontando uma falha crucial do Pacto pela Vida.

Ele não forma uma cadeia econômica para ser sutentável, independente da vontade de seus bem intencionados propositores.

O trabalho de reportagem é da intrépida Carol Carvalho, com a ajuda de Felipe Lima, de Editoria de Economia.

Recomendo a leitura entusiasticamente.

Fica o exemplo.

Aqui neste blog a gente acha que vale mais a pena mostrar fatos do que fica bajulando políticos.

Quando não, patrões ideológicos.

Leia a primeira matéria da série: Trabalho, uma arma para a recuperação social