Deu no Blog de Dirceu Vive no Recife a bem mais de mil kms da capital paulista, sempre morou lá a vida inteira, salvo os períodos em que esteve no exílio ou cumpriu mandatos em Brasília, mas recebe gordos jetons da Prefeitura de São Paulo… É Roberto Freire, figura de proa do velho “Partidão”, presidente nacional do PPS, e que posa e gosta de se apresentar como um dos “paladinos” da moralidade em nosso país.

Recebe jetons no valor de R$ 12 mil mensais da prefeitura de São Paulo, pela participação em dois conselhos da Prefeitura paulistana – da Empresa Municipal de Urbanização (EMURB) e da SPTurismo.

A “boquinha” é a chamada “pena de aluguel” - conselheiro assina atas de reuniões a que não comparece - com a agravante de que é empunhada por um integrante da turma do falso moralismo, da turma gigolô da ética alheia.

Deu no Jornal da Tarde (reportagem publicada dia 26 pp) de autoria do jornalista Fábio Leite.

Roberto Freire, segundo a reportagem do JT, é uma das 58 pessoas beneficiadas por uma política iniciada em 2005 na Prefeitura pelo então prefeito tucano José Serra. É uma política de Serra, que Kassab deu continuidade E como você sabe, Serra deixou a prefeitura um ano e pouco depois para disputar e assumir o governo do Estado, mas como o governo Gilberto Kassab, do DEM, que ficou no lugar de Serra, é uma extrensão daquela gestão deu continuidade àquela política.

A matéria do JT diz que o propósito desta “bondade administrativa” é acolher aliados políticos e engordar os salários dos secretários municipais paulistanos - oito destes secretários participam de mais de um conselho de administração de empresa ou órgão municipal, com o que chegam a ganhar R$ 17 mil mês somando-se salário mais jeton.

Detalhe: assim, seus vencimentos ultrapassam o salário do prefeito (R$ 12,7), desrespeitando a legislação que fixa um teto.