Depois de um debate sobre o direito ao uso da palavra na reunião preparatória para a eleição do presidente do Senado, por conta de um acordo anterior de que somente falariam os líderes, o senador Jarbas Vasconcelos (PMDB-PE) defendeu em Plenário, nesta segunda-feira (2), a candidatura do senador Tião Viana (PT-AC). - Tião vai presidir esta Casa sem ser subserviente ao Palácio do Planalto, sem ser aliado da oposição, com o mesmo equilíbrio, determinação e coragem com que o fez no primeiro ano desta legislatura - disse Jarbas Vasconcelos.

O parlamentar pernambucano referiu-se ao período em que Tião Viana esteve no exercício da Presidência do Senado (11/10/2007 a 11/12/2007), devido ao afastamento do senador Renan Calheiros (PMDB-AL) do cargo. “No episódio que envolveu o presidente desta Casa, Tião Viana assumiu esta cadeira com equilíbrio, correção, modernidade, equilíbrio, sem ficar a serviço de grupos de qualquer natureza e se credenciou naquele instante, por isso assumi compromisso com ele quando ninguém ainda postulava a Presidência desta Casa”, disse Jarbas Vasconcelos.

O senador lembrou que, quando Tião Viana assumiu, a imagem do Senado perante a opinião pública estava “lá embaixo”.

Nessas condições, lembrou Jarbas Vasconcelos, ele foi testado e agiu com serenidade, seriedade e equilíbrio, coerência, firmeza, caráter e desenvoltura. - Tão Viana não vai vestir roupa de auditor para caçar bruxas, mas as bruxas têm que ficar de barbas de molho.

Não vai incendiar e causar pânico nem explodir o Senado - declarou.

Jarbas Vasconcelos ressaltou que Tião Viana “vai conduzir a Casa com a ajuda dos senadores, pois ninguém até hoje consegue fazer isso sozinho”. - Tião Viana representará um avanço, um equilíbrio; não fará jogo de governo nem será serviçal da oposição, não vai explodir o Senado e vai fazer o Senado dar um salto à frente, um salto de credibilidade - concluiu Jarbas Vasconcelos.

Com agência Senado