A Folha de S.Paulo ganhou, em primeira instância, uma ação da Igreja Universal contra o jornal, pelo editorial “Intimação e má-fé”, publicado em 19/02/08.

Nele, a Folha critica a enxurrada de ações de fiéis da Universal, que se sentiram ofendido com a matéria de Elvira Lobato, Universal chega aos 30 anos com império empresarial, que ganhou o prêmio Esso.

A Universal acusava a Folha de “intolerância religiosa” e de usar “o poder que possui por meio do jornal” para “propagar falsas informações e ofender ostensivamente a autora” (A Universal).

A Folha argumentou com o direito constitucional à informação.

Na sentença, de 15/01, o juiz Dimitrios Zarvos Varellis, da 11ª Vara Cível Central, argumentou que: “No texto em questão o jornal não ataca a autora, e de modo algum.

Sim, pois as referências são sempre aos “Bispos”, “à cúpula da igreja”, aos “tartufos que comandam essa facção religiosa”, ou seja, apenas aos comandantes da autora e sem nenhuma referência deselegante à requerente”, e que, por isso, não caberia o ataque à Igreja.

Dimitrios Zarvos Varellis afirmou ainda que: “No texto a ré manifestou seu repúdio ao preconceito religioso que, que fique bem claro, realmente não existe no editorial no entender deste magistrado”.